Democracia - O Deus Que Falhou
- Admin
- 9 de mai. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 15 de mai. de 2018

O núcleo deste livro consiste em uma análise sistemática da transformação histórica — da monarquia à democracia — pela qual o Ocidente passou. Revisionista por natureza, este livro chega à conclusão de que a monarquia é um mal menor do que a democracia, mas aponta a existência de problemas em ambos. A sua metodologia é axiomático-dedutiva, permitindo-se, assim, a derivação de teoremas econômicos e sociológicos a serem aplicados na interpretação dos eventos históricos.
Hoppe desconstrói a crença liberal-clássica na possibilidade do governo limitado e conclama por um alinhamento entre o conservadorismo e o libertarianismo, pois os vê como aliados naturais almejando objetivos comuns. Ele defende que a provisão de serviços de defesa seja assumida por companhias de seguro atuando em um mercado livre, e descreve o florescimento da lei privada entre as seguradoras concorrentes.
Um capítulo fascinante acerca da preferência temporal explica o progresso da civilização como sendo fruto da diminuição da preferência temporal enquanto a estrutura do capital é construída, e explana sobre como a interação entre as pessoas pode diminuir a preferência temporal de todos, realizando paralelos interessantes com a Lei da Associação ricardiana. Por focar-se nesse tema, o autor se habilita a interpretar muitos fenômenos históricos — tais como os níveis crescentes de crime, a degeneração dos padrões de conduta e moralidade e o surgimento do megaestado. Ao enfatizar as deficiências da monarquia e da democracia, o autor demonstra o quanto esses sistemas são inferiores a uma ordem natural baseada na propriedade privada. Democracia — o Deus que falhou será de grande valia para acadêmicos e estudantes de história, economia política e filosofia política.
"Esta análise teoricamente disciplinada de Hoppe do triste estado de coisas atual referente aos governos do Ocidente recebeu uma merecida e considerável atenção. O seu diagnóstico da doença é soberbo, estupendo. A cura que ele recomenda — a máxima secessão do indivíduo e da comunidade do estado — merece a mais séria consideração daqueles que têm compreendido que os governos agora estão sem limites e que o crescimento deles não é evitado pela mera troca de partidos políticos." Clyde N. Wilson, American Conservative
"Esta retificação vigorosa da visão equivocada sobre a imigração é apenas um dos excelentes conteúdos que fazem com que este livro seja tão potencialmente subversivo como o Manifesto Comunista de Marx." American Renaissance
"Hans Hoppe nos brinda com os seus grandes trabalhos, entre os quais se encontra esta obra de notável mérito." Mises Review
AUTOR
IMB - Instituto Mises Brasil
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