Frédéric Bastiat - Autores que todo administrador precisa ler
- Admin
- 14 de jul. de 2020
- 2 min de leitura

Nascido em 30 de Junho de 1801 na cidade de Bayonne, França, Claude Frédéric Bastiat foi filho de um homem de negócios e perdeu sua mãe aos sete anos de idade. Ainda criança, Bastiat também perderia seu pai e seria adotado por seu avô e por sua tia Justine Bastiat. Aos 17 anos, Bastiat deixaria a escola para trabalhar junto a seu tio em uma empresa de exportação da família.
Com o crescente interesse pelo desenvolvimento intelectual, Bastiat queria ir a Paris para começar seus estudos formais, mas isso não foi possível devido aos cuidados que Bastiat tinha com seu avô que estava com a saúde debilitada e que infelizmente deixaria Bastiat aos 24 anos de idade.
Com a morte do avô, Bastiat iniciaria sua jornada em busca do conhecimento em diversas áreas e atuaria em diversos cargos até que finalmente Bastiat atuaria como economista em 1844 escrevendo artigos e ensaios como “A Lei” e o “O Que se vê e o que não se vê” até a sua morte em 1950 decorrente de uma tuberculose.
Por que ler Bastiat?
Bastiat foi um dos principais teóricos da economia ao mostrar que as leis de uma sociedade somente se justificam caso elas protejam “a personalidade, a liberdade e propriedade” e que as leis podem ser pervertidas por aqueles que não desejam defender estes fins. Ele também mostrou que o protecionismo é um fator de perversão da lei ao interromper o fluxo natural de interesses e ao criar conflitos para manutenção de privilégios.
Bastiat ainda estabeleceria o conceito de custo de oportunidade que é o valor renunciado ao tomar uma decisão, onde esse valor muitas vezes não é visto por governantes quando tomam “políticas”. Um exemplo claro é quando ditadores estabelecem o fechamento de comércio. Eles veem uma possível prevenção contra o vírus, mas não veem que sua atitude totalitária provoca a falência de empresas, perda de empregos e consequentemente a queda do roubo (também conhecido como arrecadação de impostos). Esse é um exemplo claro do que Bastiat colocou em um de seus ensaios e também é a prova de que ele continua relevante até os dias de hoje.
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