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E o estado ataca novamente… Agora no marketing.

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    Admin
  • 27 de mar. de 2019
  • 2 min de leitura


No dia 13/02 foi aprovada na comissão de assuntos sociais, uma proposta que restringe o setor de marketing somente para profissionais portadores com o diploma de ensino superior em marketing. A brilhante ideia foi apresentada pelo deputado federal Felipe Bornier do PHS/RJ e vai para votação no plenário.


O relator da comissão ainda defende que o projeto “pode colaborar para a eficácia e efetividade dos direitos, inclusive com a responsabilização dos profissionais que atuarem contra as garantias mínimas e a dignidade humana dos outros”. Como que o próprio mercado já não fizesse isso sem qualquer auxílio de um órgão estatal.


Não é preciso dizer que essa grande ideia cai nas mesmas bizarrices do projeto 439/2015 que visa restringir a administração de empresas privadas somente para administradores graduados e registrados no CFA (Conselho Federal De Administração). Além de criar uma reserva de mercado, essa proposta dá mais um duro golpe no empreendedorismo, onde o setor de marketing está sendo uma das muitas salvações existentes no mercado para diversos profissionais desempregados empreenderem.


Além do projeto ser uma bizarrice por si mesmo, ele cria outros fatos bizarros que deixam qualquer pessoa de bom senso de cabelos em pé. Por exemplo, se o projeto já estivesse em vigência no país, profissionais renomados do marketing e da publicidade como Washington Olivetto e Walter Longo não poderiam exercer a profissão, pois não possuem graduação de nível superior na área.


Além dessa bizarrice, o projeto também iria proibir a atuação até de grandes teóricos que formaram o marketing como o próprio Philip Kotler, uma das principais referências mundiais do setor e que não poderia assumir nenhuma função em marketing no país por possuir formação superior em economia.


O projeto do nobre deputado é mais uma daquelas aberrações que somente o estado pode propor aos cidadãos. É mais um projeto que avalia que uma canetada estatal tem mais capacidade ditar o mercado do que as pessoas e organizações que trabalham e lidam diariamente com as necessidades do mercado. É mais um projeto que joga uma porrada de profissionais na informalidade apenas para resguardar um empreguinho garantido a quem tem um diplominha e não consegue um emprego com as próprias forças ou para salvar universidades falidas com seus cursos medíocres. É mais um projeto em que o estado democrático de direito te diz: “- Ei! Você não tem um papel timbrado e carimbado pelo mec. Por isso, não pode atuar nesse setor. Ah, não importa se você está desempregado e está empreendendo nessa área! Tem que ter o papel! Já gerou grandes resultados na área? Dane-se! Tem que ter o papel! Por quê? Porque eu quero! Porque eu sou o estado!”. Mas depois de tudo isso, meu caro leitor. Você precisa lembrar de algo muito importante… O estado faz tudo isso para seu bem.


#Dica: Se você apoia o livre mercado, vote contra essa medida aqui. Autor:


Denis Wilhelm - Formado em Administração pela Universidade Norte Do Paraná (UNOPAR) e possui MBA em Marketing e Vendas também pela UNOPAR.


Fundador da página Administradores Libertários

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